quarta-feira, 25 de abril de 2012

Filosofia da Educação



Mito, o que significa e representa no âmbito da Cultura Ocidental.
Narrativa de um Mito.

A palavra grega mythos significa uma história fantástica, de origem anônima e coletiva, inventada para tentar explicar fenômenos naturais ou comportamentos existenciais, anteriormente ao avanço da filosofia e das ciências.
O primeiro pilar que se ergue para sustentar a cultura ocidental é o mito. 
A mitologia é a criação de explicações fantasiosas acerca dos formidáveis fenômenos repetitivos, na natureza e na vida humana.
As perguntas espantosas que os povos sempre se fizeram obtiveram, de início, um tratamento mitológico.
 No entanto, o mito é o princípio fundante necessário para que se estabeleça o conhecimento. A atitude mítica é antes de tudo uma atitude de crença. Além de procurar uma explicação para a realidade, o mito também propõe apaziguar os temores do homem diante do mundo em que vive.
            O mito expressa, através do seu poder criativo, como as coisas passaram a existir, a sua origem. A sua finalidade é representar, por meio de uma linguagem simbólica, a realidade do mundo humano. Desprovido de qualquer caráter lógico e racional, o mito nem sempre possui sentido, ficando às vezes no plano da sugestão.
         Mitos são histórias tradicionais, quase sempre sobre deuses, heróis ou criaturas do mundo animal, que explicam por que o mundo é do jeito que é.
           Pessoas de todos os tempos e de todos os tipos de cultura constataram que a vida está repleta de mistérios. Por exemplo: qual é a origem do mundo, por que o sol se movimenta atravessando o firmamento, o que faz as coisas crescerem, por que as plantas morrem no inverno e renascem na primavera, de que modo ocorrem as marés, por que há terremotos, para onde vão as pessoas quando morrem, se é que vão para algum lugar?
            As respostas para as mais complicadas indagações da vida foram transmitidas de geração para geração, na forma de mitos. Em geral havia semelhanças entres as histórias contadas em sociedade marcadamente distintas, como nas Mitologias da Grécia Antiga e dos Nórdicos, nas quais aparecem temas universais como a vida após a morte e a origem do mundo.
            O pensamento mítico teve início na Grécia, do séc. XXI ao VI a.C. e nasceu do desejo de dominação do mundo, para afugentar o medo e a insegurança. A verdade do Mito não obedece à lógica nem da verdade baseada na experiência, nem da verdade científica.
Os gregos criaram vários mitos para poder passar mensagens para as pessoas e também com o objetivo de preservar a memória histórica de seu povo. Há três mil anos, não havia explicações científicas para grande parte dos fenômenos da natureza ou para os acontecimentos históricos.
Portanto, para buscar um significado para os fatos políticos, econômicos e sociais, os gregos criaram uma série de histórias, de origem imaginativa, que eram transmitidas, principalmente, através da literatura oral.
 Grande parte destas lendas e mitos chegou até os dias de hoje e são importantes fontes de informações para entendermos a história da civilização Grécia Antiga. São histórias riquíssimas em dados psicológicos, econômicos, materiais, artísticos,  políticos e culturais.





Filosofia e Filosofia de vida
As teorias sobre a origem da vida não se encontram nos limites do conhecimento, mas sim nos limites da filosofia. O significado e conceito da vida é o desafio mais difícil e direto que se pode colocar a qualquer corrente filosófica.
No tema da filosofia da vida, cabem, pelo menos, duas aproximações complementares de caráter filosófico: a lógica e a metafísica ou mística.
A primeira é a utilização da lógica a partir da definição de vida do dicionário e a análise do seu conteúdo e a sua relação com o ser humano e os seres vivos; tratando de procurar a origem da vida ou o que se poderia chamar a essência da vida ou Vida com maiúsculas.
É interessante recordar que as teorias sobre a origem da vida e a própria definição de vida, do ponto de vista da ciência, foram mudando com o desenvolvimento da mesma e, portanto, convém distanciar-se um pouco do momento científico concreto para chegar a um conceito mais permanente no tempo.
Depois, uma aproximação direta, desde o interior de si mesmo, onde as palavras não contam, onde o pensamento é tão rápido que o percebemos só como sentimentos, aqueles sentimentos puros que não necessitam da lógica porque são coerentes em si mesmos.










3 comentários:

  1. Boa Noite Sandra, Gostei de seu primeiro conceito relacionando a filosofia de vida com filosofia da educação, onde ambas seguem a mesma linha de pensamento sobre a importância e necessidade da interpretação da outra. Uma vez que, a Filosofia de Vida é a maneira como o individuo age diante dos fatos por ele vivenciado em seu cotidiano.

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  2. Diante do que você relatou sobre o mito, fenômeno cultural complexo que pode ser encarado de vários pontos de vista. Então a narrativa mítica conta, por exemplo, como começou o mundo, como foram criados os seres humanos e os animais e a origem de certos costumes e formas das atividades Em geral é uma narração que descreve e retrata em linguagem simbólica a origem dos elementos e postulados básicos de uma cultura. humanas.

    Como os mitos se referem a um tempo e um lugar extraordinário, bem como a deuses e processos sobrenaturais, têm sido considerados aspectos da religião.
    Porém, como sua natureza é integradora, o mito pode iluminar muitos aspectos da vida individual e cultural.
    Desde os primórdios da cultura ocidental, o mito apresenta um problema de significado e interpretação que tem gerado discussões sobre o valor e a importância da mitologia.

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  3. Interessante esse seu comentário, gostei da colocação.
    Por essa sua resposta so tenho que apoiar, pq já disse tudo nele! rsrsrs

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